Levanta-te, vem para o meio!
Campanha da Fraternidade
O dia-a-dia nos traz dolorosas experiências. Apesar da consciência cristã prevalecer na maioria de nossa população, dificilmente aceitamos o “outro” que nos incomoda, sejam os velhos, os tetraplégicos, os menos dotados esteticamente, etc...
Há nichos de sabedoria e superação em pessoas a quem não damos valor. Temos em nossa cidade gente que se superou e que hoje, dignamente, é professor de idiomas. Lembro-me aqui de uma moça de sensibilidade extrema, Liliana Bergamaschi, que, apesar de suas deficiências deu mostras indeléveis de sua inteligência.
Isto deveria fazer pensar à maioria “dita” superdotada e em plena capacidade física que o cérebro tem poderes que fazem agigantar seres aparentemente indefesos.
Tenho um sobrinho deficiente visual que é doutorado em inglês e está terminando seu curso de literatura germânica.
Devemos ter a hombridade de aceitar qualquer ser humano e valorizar suas habilidades para o bem. No império da força física que rege os parâmetros modernos de nossa civilização consumista, pessoas menos “aptas” a nosso ver, darão uma contribuição toda especial ao progresso humano.
Essa é a nossa missão e a da igreja.
Anchieta era deficiente locomotor e, nem por isso, deixou de ser o grande apóstolo do Brasil.
Pensemos nisso...
Eleutério Sousa
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