À minha família querida
Tenho uma neta de quatro anos, feitos a dezoito de janeiro último. Sapeca, como todas as crianças de sua idade, lê-se nos seus olhos claros aquilo que, ainda, não consegue dizer ou escrever.
Acho que o ser humano é sobretudo espírito, limitado, talvez, e pela matéria que não o deixa desenvolver o expressar tudo aquilo que sente. Isto é personalidade ou individualidade que “informa” cada um e que devemos respeitar.
Li nos olhos e no sorriso da minha neta:
“Minha querida família”
“Quero dizer que amo todos vocês: meu pai, minha mãe, minha irmãzinha, meus avós, tios e primos. Este ano fiquei muito doente e senti o amor dos meus, sobretudo o de mamãe quando o desespero tomou conta do seu coração. Eu fui internada e as lágrimas incontidas corriam teimosas por seu rosto, porque pouca coisa podia fazer por mim, a não ser rezar.
Tenha certeza que foi seu carinho e seu amor heróico de mãe que me ajudaram a curar. Nas noites em que ardia em febre e a alergia – era essa a enfermidade – deixou meu corpo em chaga viva, ela, sem dormir, me acalentava. Jamais vou esquecer, mamãe, o seu amor!
Ao meu pai Éder, avó Maria, avó Alice, minha irmãzinha Graziela, vovô Eleutério, tios e primos, aos meus padrinhos, a toda minha família querida, agradeço seu cuidado e a Deus em primeiro lugar, por ter me curado e estar na festinha de aniversário, sã e com muito amor para todos vocês!”
Gabriela de Sousa Francischini, Cambará, PR.
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