GRANDE VIAGEM – MEU ANO NO BRASIL
1.1 Eu sou uma intercambiária da Alemanha em Palmital – São Paulo, tenho 17 anos e já faz sete meses que estou aqui. No meu país eu moro em uma vila com 400 habitantes, mas tem uma boa conexão com a cidade que se chama Fulda onde ficam as escolas, mercados, o cinema e o shopping. Eu tenho um irmão de 14 anos e nos moramos junto com os meus pais na nossa casa. Meu pai trabalha na estação ferroviária e minha mãe é enfermeira. Eu freqüento o 3º colegial em uma escola católica só para meninas e ainda faltam dois anos para terminar o curso. Eu toco flauta doce desde os oito anos e piano há 2.

Helena RustlerAdoro também a orquestra da minha cidade onde toco flauta. Eu gosto muito de ler e conversar; interesso-me muito por política e outros paises em geral. E por isso eu decidi, dois anos atrás, que queria fazer intercâmbio. Um dia, um senhor do Rotary visitou a escola e falou sobre o programa de intercâmbio do Rotary. Depois das férias de verão eu liguei para ele e fiz um curriculum. O clube me aceitou e assim fui á minha primeira reunião de intercambiários. Um outro senhor falou muito sobre intercâmbio e os intercambiários também se apresentaram. Após essa reunião eu percebi que queria fazer intercâmbio mesmo e que isso era uma experiência espantosa, boa. Eu fiz os papéis e na próxima reunião em Frankfurt todo mundo ficou sabendo do seu país de intercâmbio. Eu queria ir para Argentina, mas por que não havia vaga eu podia escolher entre México e o Brasil. Na verdade eu não pensava sobre o Brasil quando cheguei lá em Frankfurt. Mas conheci tantos brasileiros simpáticos e me decidi pelo Brasil. Após muitas reuniões para a nossa preparação, enfim cheguei a 29 de julho 2005 aqui em Palmital. Depois de algum tempo conhecia quase todo mundo e adoro morar aqui. O povo palmitalense é supersimpático e os brasileiros geralmente são muito abertos e assim fiz muitas e novas amizades. Eu gosto muito de ir á escola ainda que ela começa muito mais cedo que na Alemanha. A minha classe é muito legal e é uma boa experiência estudar junto com meninos. Na minha tem dois terços de meninos e só muito poucas meninas. Nas primeiras aulas eu não entendia quase nada só advinhava o que o professor estava falando. Eu me acostumei rapidamente a viver como uma brasileira e depois de pouco tempo meu português bastava para conversar normalmente.
2.1 No dia 11 de novembro começou a minha grande viagem com o Rotary. Todos os estudantes se reuniram em Marília e ainda ninguém se conhecia. Mas tudo bem – Um mês deveria seguir a este encontro e aí teríamos bastantes oportunidades para conversar, discutir e se divertir. Os meus conselheiros me levaram para Marília e lá eu percebi que tinha deixado o meu passaporte na minha casa em Palmital, mas precisava dele para voar. Eu não era a única que estava sem documentos, mas o senhor do Rotary nos levou junto. Na verdade essa viagem não começou bem por que eu ainda estava doente. Fazer o quê? Dentro do ônibus a maioria falava inglês e meu lugar estava ao lado de uma japonesa que falava muito bem português.

3.1 Amazonas
Enfim nós chegamos a Manaus, capital do estado Amazonas.



(continua)
Parabéns, Helena!
Raras vezes encontramos alguém como esta menina. Em plena juventude, esforçadíssima e estudiosa, dá lições a muitos estudantes brasileiros.
A vontade indômita de seu povo (nasceu na Alemanha e é intercambiária em Palmital) aparece na sua maneira de ser: atingir o seu objetivo, nesta caso, aprender a lingua Portuguesa e, também, o Espanhol.
Parabéns, Helena, você sempre será lembrada por nós.
Congratulaciones, Helena!
Como su profesor, me encanta ver los progresos de esta muchacha alemana, intercambiaria en Palmital. Además del Portugués está estudiando el español y muy bien.
Helena, cuando vuelvas en Alemania, dejarás muchos recuerdos por estos sitios, con toda la seguridad.
Eleutério Sousa - professor de idiomas.
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