ESPÍRITO
É chegado o dia, a tradição de um povo, no diário cosmopolita do “retradicionalizado” espírito natalino, acobertado, no enfoque consumista do sistema capitalista que se expande por frações numéricas.
O comércio faz suas apostas, a confraternização gira em torno dos modismos, o natal fica cinza. A população torna-se o “ter”, com um desejo maquiavélico, sua essência retroage pela matemática do poderio econômico.
Nas ruas festivas de um glamour “natalesco” estão às duras poesias do povo adormecido. Já sem cor e brilho. Suas luzes pálidas fazem da tradição a barbárie do esquecimento.
Patricia Gonzalez
Patrícia é estudante de Direito na UNIP – Campus de Assis
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