Campanha da Fraternidade – compromisso ou descaso
Todos os anos a Igreja propõe à sociedade em geral e aos cristãos em particular, um tema para meditação na Quaresma. Este ano, é sobre a Amazônia.
Nós, aqui no Sudeste, vemos a Amazônia como uma propriedade que o Brasil deve preservar de cobiças alheias, mas não atinamos como se deva fazer essa preservação. Vemos a Amazônia como florestas imensas, rios caudalosos, fauna abundante, ou seja, último refúgio de espécies do mundo.
Tudo é verdadeiro e a preocupação nacional sobre este imenso território é legítima. Mas, o que fazemos em nossos municípios para preservar o meio ambiente, o que resta das florestas, etc? Será que a cobiça é maior o que o bem estar das gerações futuras? Temos o direito de explorar tudo de qualquer maneira e deixar “terra arrasada” para os vindouros?
Há pecados sociais que se não forem reparados a tempo se tornarão maldições irreversíveis. A mãe-natureza não perdoa. Deus deu ao homem a faculdade de discernir entre o bem e o mal, depende de nós seguir o bom-senso. Vejo na estrada uma variedade de soja “M-Soy”.
Para quem não sabe “m” é transgênico (M – modificado, em inglês). Estamos de “M-Soy” em todo o município! Será que estão fazendo a coisa certa? A resposta da natureza é mais rápida e imprevisível do que se pensa!...
Se não ponderarmos nossas ações, só restarão desolação e miséria!
A propósito: Que município do nosso vale começaria uma campanha para “município ecológico” aquele que respeita a natureza em tosos os sentidos?
Nossa terra e nossas crianças agradecerão! Pensemos nisso.
Eleutério Sousa
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