O crime do Pastor Geremias
A princípio, este homem que um dia viria a ser pastor, não era nada. Vivia do seu trabalho, de profissão metalúrgico, ia e vinha sem se preocupar absolutamente com o próximo. Mas, no fundo, alguma coisa o fazia sentir-se infeliz.
Ao passar por uma praça, um pastor, Bíblia na mão, arengava. Geremias, tomado por verdadeiro ímpeto de conversão, aceitou a Jesus! Não levou muito tempo, seu entusiasmo e fé o fizeram chegar a Pastor da Igreja que freqüentava. Apesar de pouca cultura, seu empenho nos estudos bíblicos o tornaram um convincente pregador. Mas Geremias não era feliz. Coração justo, estudava a Bíblia, procurando exemplos de vida nos personagens do Antigo e Novo Testamentos que lhe servissem de modelo e pudesse divulgá-los para os fiéis de sua Igreja.
Desde Abraão, Moisés, Jó, os profetas etc., nenhum lhe escapou à sua pesquisa. Apesar da grande fé que todos possuíam, tinham muitos defeitos. Nisto, pôs-se a pesquisar sobre a Virgem Maria. Com sua fé incondicional, a obediência, etc. Maria era o modelo que procurava. No seu entender, ninguém foi mais fiel sem exigir nada em troca, do que Maria!
No conselho da sua igreja, Geremias propôs que se reverenciasse a mãe de Jesus e fosse dada como modelo de crente. Como não aceitam Maria, foi pedido ao Pastor que se retratasse e como não o fizesse, foi expulso da sua Igreja!
Este foi o crime do Pastor: sua fé pura atingiu a verdade e os seus não o aceitaram.
As igrejas, ditas Evangélicas Pentecostais, não se recordam que, quando os apóstolos receberam o Espírito Santo sob a forma de línguas de fogo, lá estava Maria e diz a tradição que foi agraciada em primeiro lugar. Faz sentido. Ela nos foi dada como Mãe e os corações puros como o do Pastor não rejeitam essa verdade, seja qual igreja for a sua Igreja! Pensemos nisso!
PS: o nome do pastor é fictício, embora este caso seja verídico.